Todos os dias quando acordo, tenho então a mesma dúvida: como nos perdemos com tamanha facilidade?
É estranho pensar nessa dúvida, até porque com tal pensamento carrego junto à eles muitas lembranças. Saudades? Talvez... Não sei ao certo. Não depois de tanto tempo. Mas sim, nós nos perdemos. Agora se é bom ou ruim, eu de fato não sei responder.
Fico me lembrando de quando eu sentia medo de um dia tanto eu quanto você olhasse algo que nos lembrasse e então esse algo não nos lembraria mais nada. Uma caixa vazia... Uma novela sem atores... Uma foto sem imagem... Um show sem instrumentos. V-á-c-u-o! Acho que sinto alívio de todas essas situações. Já passei do tempo da raiva, do ódio, da mágoa, da saudade, da perda... Talvez esse seja o tempo do alívio. Ou quem sabe, esse seja o tempo do esquecimento.
Por: Janaína Vieira
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