
O Amor fazia de tudo para convencer o Ódio a não matá-lo, o ódio não dava ouvidos ao Amor. Então apareceu o Orgulho, ele insistia sempre que a culpa era toda do Amor e dizia que não daria o braço a torcer no lugar do Ódio. Assim, só alimentando a fúria do Ódio levando-o a tentativa de matar o amor. No instante em que o ódio se preparava para matá-lo, ele olha para o lado e avista o tempo.
O Ódio começou a se questionar e não entendia o porquê que o tempo estava ali acompanhando tudo desde o começo e não mencionou uma sequer palavra nem para matar o amor, nem para não matá-lo. Então o Ódio perguntou ao tempo:
- Porque não me diz nada? Porque não me diz o que devo fazer?
O Tempo então responde:
- Porque a pressa?
O Ódio furioso responde:
Você está ai sempre, acompanhou toda a situação e me pergunta por que a pressa? Será que você ainda não percebeu que eu preciso decidir se mato ou não mato o amor?
O tempo em um tom sutil responde:
E você não percebeu que eu sou a resposta que procura?
Por: Janaína Vieira
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