
Em uma vila existiam vários moradores de diversas personalidades.
Seu Chico era um senhor muito gentil, espalhava alegrias para tudo e todos... Era difícil ver Chico triste, melhor, não ouviu nenhum relato de alguém que viu Chico triste. Mas seu Chico escondia um mistério, era um senhor que tinha medo da solidão, por isso sua casa era cheia de netos, filhos, irmãos.
Tânia era uma jovem bonita, admirada por todos os rapazes da vila. Sua beleza era radiante, não consiguia enxergar nenhum defeito naquela singela jovem. Mas Tânia era uma pessoa orgulhosa demais, esse era seu maior defeito que se escondia por trás daquela linda beleza.
Márcio era o morador mais assustador que existia ali, Márcio era um ser fechado, e não gostava de conversar com ninguém. Nem bom dia ele dava, muito pior boa noite. Era difícil ver Márcio andando pelas redondezas, mas quando aparecia era motivo de susto das crianças que brincavam nas ruas. O que ninguém sabia era que Márcio tinha um coração tão puro, ele sustentava uma casa abandonada que havia crianças de rua, ele dava comida a elas, roupas, brinquedos e passava noites e noites lendo contos para elas dormirem.
Existem pessoas de diversos tipos, raças... Ninguém é igual a ninguém, somos todos únicos. Existem pessoas que são perfeitas os nossos olhos, mas por trás são podres. E outras que dão a sensação de um ser assustador, mas na verdade são doces. Todos nós também temos defeitos, não fomos criados para termos só qualidades, afinal, como chegaríamos a perfeição se já fôssemos perfeitos? Como existira a vontade de lutar por algo melhor se já tivéssemos tudo? Somos seres, pessoas, com personalidades diferentes. Não devemos nunca julgar ninguém pela aparência. Somos um Chico na vida, uma Tânia, um Márcio... Somos nós mesmos, com nomes iguais, parecidos, com aparências parecidas, idênticas... Mas somos um só, uma só essência em um corpo comum.
Por: Janaína Vieira
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